quarta-feira, 29 de junho de 2011

"Deficiência Intelectual e as variações no tempo de aprendizagem"

Esse é o título da sessão Especial da Revista Ciranda da Inclusão da edição do mês de  junho deste ano/ pág. 5 a 6.
Na minha opinião é mais do que comum, é certamente natural que encontremos em nossas salas de aula alunos com deficiência intelectual com ritmos diferenciados de aprendizagem. Isto porque, embora a deficiência seja a mesma, as peculiaridades relacionadas ao desenvolvimento individual de cada sujeito é o que o diferenciam enquanto pessoa, ímpar, única!
O texto nos traz considerações importantes que precisamos reconhecer em nossos alunos para que eficazmente seja estabelecido o planejamento, as ações pedagógicas/metodológicas e a avaliação, dentre outros pontos necessários à qualidade do ensino inclusivo. 
Procurei preservar na integra os aspectos citados no texto sendo que  o tempo pode ser, então, considerado conforme três aspectos:
  • ASPECTO QUANTITATIVO: "refere-se ao tempo que pode ser contabilizado , o contar das horas, dias, semanas, meses ou anos. Por exemplo: um aluno demora 30' para fazer um exercício enquanto o outro demora 3horas para realizar a mesma atividade".
  • ASPECTO QUALITATIVO:  "refere-se ao tempo interno, ao tempo que cada pessoa precisa para cada atividade, aprender algo ou fazer uma terefa". Por exemplo: o professor explica um conteúdo, um aluno demora 20' para entender e o outro, demora 3 semanas".
  • ASPECTO SEQUENCIAL: "refere-se ao tempo interno para colocarmos em prática aquilo que aprendemos na teoria. Por exemplo: após a explicação, um aluno demora 5 minutos para realizar a primeira tarefa com sucesso e o outro, demora três semanas para realizar uma atividade com esse conteúdo com sucesso". 
É importante considerar algumas dicas para o professor:   
  1. "Quando tiver algum aluno que apresenta dificuldades na aprendizagem, o mais importante é garantir que o conteúdo não seja acelerado, e nem passado em branco pelo aluno, mas que se busque formas e estratégias, materiais para que aquele conteúdo seja aprendido.
  2. O trabalho em duplas ou pequenos grupos facilita a aprendizagem dos alunos e a mediação do professor.
  3. Não exponha a dificuldade do aluno em público.
  4. Se houver necessidade de repetir o conteúdo para melhor assimilação do aluno, use metodologias diferentes para tratar o mesmo tempo.
  5. Alunos que apresentam dificuldades no aprendizado podem ser encaminhados  para o Atendimento Educacional Especializado (AEE).
  6. O aluno deve ser avaliado pelo que já consegue fazer.
  7. O aluno deve sempre estar inserido numa sla com alunos com a mesma idade cronológica que a dele".     
Ana Luíza B. Smolka,  em seu texto "O Trabalho pedagógico na diversidade (Adversidade?) na sala de aula" , destaca que a "A sala de aula é um ponto de encontro das diferentes histórias, dos diferentes percursos, dos diferentes saberes. Mas começa a ser uma lugar de descompasso, de desencontro,   quando as "dificuldades de aprendizagem" e os "problemas de comportamento" começam a aparecer".
Para tanto, cabe o conhecimento sobre toda essa adversidade sendo que "...é impossível o professor, na sala de aula, passar à margem dessas relações...", não é mesmo?

Como define muito bem Werneck "...a nós (professores) interessa que o maior número possível de alunos chegue aos objetivos, aprenda, consiga, logre êxito. O tempo fica a nosso serviço assim como a sua administração e as quantidades".

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