terça-feira, 6 de março de 2012

Incluir não é inserir, mas interagir e contribuir

Este artigo foi escolhido para o meu exercício de leitura e escrita em nosso primeiro encontro no Curso de Mestrado em Educação/UNIPLAC com o tema “INICIAÇÃO  AO UNIVERSO E ÀS PRÁTICAS COTIDIANAS DO PESQUISADOR”, por ser de autoria de uma pesquisadora que expressa uma grande proximidade dos temas por ela estudados com a minha prática profissional, além de oferecer com clareza e objetividade muitas preposições referentes ao meu provável objeto de pesquisa: os princípios da ação educativa no processo de inclusão através da  prática de uma docência compartilhada.
 Segundo ela,  “A inclusão se traduz pela capacidade da escola em dar  respostas eficazes à diferença de aprendizagem dos alunos. Ela demanda que a escola se transforme em espaço de trocas o qual favoreça o ato de ensinar e aprender”. (2010, p.32)
Assim, uma reflexão se estabelece: como realizar tais condições educativas? Mudanças tanto na gestão da escola, como na dinâmica das salas de aula fazem-se necessárias. Cabe à escola organizar-se de forma democrática e participativa de modo que todos os alunos possam compartilhar e produzir novos conhecimentos de forma integrada e ao professor desenvolver ações educativas que promovam a participação ativa do aluno com deficiência no cotidiano escolar.  
A autora propõe que “a maneira como as atividades estão organizadas na escola devem ser o principal alvo de transformação [...] (p.34) sendo que alguns aspectos devem ser prioritariamente observados, tais como: a criação de um ambiente escolar onde os alunos possam ser acolhidos e sintam-se seguros, apoiados por toda a equipe gestora, pelos colegas e professores e por seus grupos familiares.
O foco principal é o desenvolvimento do aluno. O ensino deve levar em conta as especificidades de cada sujeito e aprendizagem colaborativa. Assim sendo, o professor passa a redimensionar a sua prática pedagógica  bem como a sua própria formação pessoal e profissional. Novos princípios se estabelecem e tornam-se necessários, agregando, consequentemente, valores relacionados ao respeito às diferenças e à valorização humana.
O acesso e a permanência na escola de todas as crianças traz ao professor  o compromisso de oportunizar diferentes propostas didáticas que favoreçam e estimulem as potencialidades de todo o seu alunado, em especial, daqueles com alguma deficiência.

Bibliografia:
FIGUEREDO, R V. Incluir não é inserir, mas interagir e contribuir. Inclusão: Revista da Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP. v5, n2, p.32-38, jul/dez.2010.

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